Ela é querida. Trata-me bem. Sabe sempre o que dizer. Sorri. Sorri muito. Sorri. Passou maus momentos. Não merecia. Sorri. Sorri mesmo quando não é para sorrir. Sorri. Representa tudo. Sabe muito. Viveu muito. Arrisca. Procura. Sente. Tem medo. O passado deixa marcas. É linda. Tem medo. Sorri. Deseja. Não sabe o que eu penso. Não sabe o que eu sinto. Não pode ver o que o meu olhar procura. Conta-me coisas. Ouço-as. Nem desvio o olhar. O pensamento divide-se. Uma parte dá atenção ás palavras, outra dá atenção ao maravilhoso esplendor. Algo de megalómano rasga-me a ideia! Seria possível? Estaria ali quem procurei? O sonho ganhara vida? A vida teria ficado um sonho? As emoções aceleravam. Era imprescindível abrandar mas, dói tanto puxar o freio… A situação implicava calma mas, ela estava ali… Eu sorria silenciosamente. O meu olhar era fixo. Suspirava passividade. Mas o meu pensamento estava na mais ofegante e feroz das correrias. Genialmente, escondia tudo isso. Se visse, fugiria com medo de tal onda de emoção. Era apenas ternura… Se calhar também um pouco de desejo à mistura. Era ela! As regras gritavam! Acalma-te! Estás doido? Não exageres! Não mostres tudo isto. Só a conheces-te há minutos! Vais estragar tudo! Vais assustá-la! Vai desaparecer. Se calhar a tua vida nunca mais volta a ser a mesma. Perdes a tua felicidade. Controla-te! Por favor controla-te! Os lábios tão finos e delicados... Uma boquinha tão pequenina e fofinha… Apeteciam tanto beijar loucamente mudando tudo. O primeiro beijo? Sim. O primeiro beijo! O medo quebrou tudo. Não teria lógica. Ou teria? Não sei. Não aconteceu… Acontecerá? Por favor alguém diga que SIM! Um dia passou. A felicidade estonteante diminuiu. Apareceu a tristeza de fundo. A ilusão estonteante diminuiu. Apareceu a realidade racional. Se calhar as coisas não vão ser assim tão perfeitas. Se calhar apenas a amizade ficou eminente. Guardo os foguetes. Estou confuso. Não? Sim? Talvez! Ela não sabe que queria estar com ela outra vez. Ela não sabe que tou a sentir a sua falta. Ela não sabe que o silêncio esconde saudades. Ela não sabe que a quero abraçar. Ela não sabe que quero tentar. Ela não sabe que foi fulminante. Ela não sabe que a empatia cresceu e confirmou-se. Ela não sabe que a quero beijar. Ela não sabe que a quero proteger. Ela não sabe. Ela não sabe. Eu quero tentar. Eu quero-a fazer feliz. E assim serei feliz. Feliz. Ela. Ela apareceu. Ela. Ela. Ela… Obrigado por existires!
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2 comentários:
Lindo!!! adoro o teu blog!!
dei uma vista de olhos pelo teu blog....espetacular.quero voltar para ler tudo com atenção.parbens
{loba}
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