Cabelos negros breu, serpenteantes ao sabor da gelada brisa marítima nocturna. O mar, especialmente agressivo, parecia querer alcançá-la ameaçadoramente num hipotético ajuste de contas de fantasia. Inabalável, constante, passivamente calma, movia-se pela banda superior do areal. Seus olhos negros pez, detinham um olhar por regra fixo mas, por vezes, num ansioso procurar de algo, deslocava-se pelo horizonte. O céu, lilás malva eléctrico, numa nuvem só, aveludada e aconchegadamente húmida que se contraía, furiosamente, no espaço. Movia-se, movia-se com um sorriso tão bem desenhado que, ninguém diria ser a dona do mal. As pontas do cachecol, branco sujo liso, pendiam sobre a sua camisola justa. Perfazia, metodicamente, duas voltas em torno do pescoço clarinho. Pára. Algo lhe desperta a atenção e prende o olhar. Uma pobre gaivota imóvel, saboreia as suas restantes poucas horas de vida, sozinha, encolhida, recolhida, retraída próxima ao muro. O seu bando já partiu. Abandonaram-na. Aproxima-se, sorrindo, do vulnerável animal indefeso recuando este, dois passos, assustado. Estende as mãos na sua direcção e, de tal estado crítico de saúde nem consegue fugir, sendo facilmente apanhada. Nas suas mãos sentia-a gelada e molhada. Soltava uns últimos gritos perdidos no rebentamento das ondas. Só a dona do mal conseguiria ter coração impiedoso a tal piedoso cenário. Num acto verberativo do mais indecoroso que nem resiste na imaginação, usando a sua força impetuosa arranca-lhe a asa esquerda. Torce, aperta, confrange, convulse, encurta, crispa numa dilacerante e aguda dor. Brandamente, as pequenas e macias penas brancas, turvam-se de escarlate num buraco criado no seu corpo. Sem a simetria que a caracterizava, nem uma gaivota parecia. Contemptível, lança a injuriada e imóvel ave para a aresta criada pela intersecção dos planos formados pelo areal e o muro. Meteu as mãos aos bolsos e como chegou foi como partiu, sorrindo com os seus cabelos ao vento como se tivesse praticado o mais honrado dos feitos. A gaivota soltava um abafado piar, piar, piar, de vez em quando.
Cabelos castanhos ouro, serpenteantes ao sabor da gelada brisa marítima nocturna. Passeava, serena, pelo passeio do outro lado do muro. Nunca tinha vindo a Vila do Conde. Tinha sido convidada por uns amigos que agora dormiam embriagados no carro. Estava triste. Os pais tinham-na magoado e por isso, decidira dar um passeio para pensar e para esperar que eles recuperassem para a conduzirem a casa. Passo a passo, revivia na memória os piores momentos da sua vida. Uma lágrima cortou-lhe a cara, arrefecendo, rapidamente. Sentia-se diferente. Não gostava que a maltratassem. Magrinha, contundida, sentou-se aleatoriamente no muro, na esperança que alguém se sentasse ao seu lado e a abraçasse, dando-lhe o calor que tanto necessitava. Ninguém apareceu. O mar mal se via. Estava muito calmo e silencioso como se não quisesse perturbar. O seu perfume exalado característico reunia aromas de esgotos, algas, iodo, sal e frio. Ninguém se via no horizonte. Era muito tarde. Altas horas da madrugada. Tinha medo que aparecesse algum tarado do qual ela não se podia defender. Tinha frio. Muito frio. Subitamente, sentiu uma presença por baixo dos seus pés. Algo mexia. Algo perturbava o silêncio. Algo pequeno. Correu até as escadas, curiosa, e dirigiu-se. Era a gaivota, desamparada, ainda vivia. Agachou-se, correu um bocado o fecho do casaco, recolheu-a com muito cuidado e aconchegou-a no seu peito. Condoída com tal estado dirigiu-se ao carro para tentar salvá-la. Estava muito longe. Caminhava pensando que a natureza era assim mesmo mas, não conseguia passar indiferente a tal sofrimento. Tinha que fazer algo. Questionava-se como teria o animal perdido a asa, recentemente, vendo o sangue ainda fresco. Seguiu, seguiu e a meio do caminho entendeu que ela tinha acabado de morrer. Acreditou que assim era o melhor. Parou um bocado. Três lágrimas cristalinas dividiram-lhe a face. Coitadinho do animal. O que deveria ter sofrido, sozinha, na imensidão do frio. Em homenagem à sua vida, agora finalizada, não a tirou do seu peito. A cabeça continuava fora do casaco, um pouco bamboleante. Triste, muito triste avistava agora o carro ao longe. Avistava também um vulto no nevoeiro. O seu coração acelerou. Estava sozinha. Seria alguém de mal? Tinha que seguir em frente. Nada mais podia fazer. Mais sossegada, constatou que era apenas uma rapariga linda, de cabelos negros, sorridente. Aproximou-se. Contente por estar agora mais segura sorriu para a menina. Estás aqui sozinha a estas horas? Sim. Tu também. Gosto muito de passear à noite longe das pessoas. Compreendo. Eu também decidi passear um pouco para reflectir na vida. Essa gaivota que levas, falta-lhe uma asa? Sim. Como sabias? Fui eu que a arranquei. Tenho a aqui guardada também dentro do meu casaco, vê. Como foste capaz de ser tão má? A gaivota já estava condenada à morte e já por isso, olha, apeteceu-me arrancar. Ainda por cima? Já estava condenada à morte e ainda aumentaste o seu sofrimento? Foste muito má. Devias te preocupar mais com o que os outros sentem, até mesmo os animais. Toma, guarda a gaivota morta e a sua asa e diverte-te a pensar no que a magoaste e fizeste sofrer. Ajudas a piorar o mundo! O mundo já não pode ser piorado! Hum. Pode sim! Sinto que já sofreste muito, mas, sabes, se nós nos deixarmos levar pela derrota e não fizermos nada para melhorar a situação como teremos o direito de criticar? Não quero falar mais contigo. Foste muito cruel! Adeus! Adeus. Guardou a gaivota morta e a sua asa respeitando o pedido e foi embora para casa. Viu ao longe a rapariga entrar num carro. Pensou nas suas palavras. Tentou esquecer. Abriu a porta. Entrou. Pousou as chaves em cima da mesa da entrada. Pendurou o casaco. Deixou a gaivota junto às chaves. Dirigiu-se à cozinha. Ligou a torneira. Esperou que a água aquecesse. Lavou as mãos com detergente para a louça. Adorava aquele cheiro. Secou as mãos ao pano. Aqueceu um copo de leite no microondas. Juntou muito chocolate em pó e açúcar até ultrapassar a saturação. Era assim o seu preferido. Bebeu o leite morno com chocolate. Arrumou o copo sujo e a colher na banca. Arrumou o leite aberto no frigorífico, o chocolate e o açúcar no armário. Foi para a sala. Deitou-se no sofá. Saltou de canal em canal. Àquela hora não dava nada de interessante. Desligou a TV. Levantou-se dirigiu-se ao quarto. Ao passar na entrada, viu a gaivota, pegou nela e inexplicavelmente levou-a para o quarto. Pousou-a em cima da sua mesinha de cabeceira. Olhou para ela mais um bocadinho. Pegou no pijama que estava pousado em cima da cama e numas cuecas negras que escolheu na gaveta. Correu até a casa de banho. Fez as suas necessidades. Escovou os dentes. Escovou a língua. Cuspiu a pasta. Bochechou com água. Lavou-se. Trocou as cuecas metodicamente como sempre fora seu hábito. Vestiu as calças do pijama cor-de-rosa. Vestiu uma camisola interior imaculada. Vestiu a camisola do pijama. Adorava aquele cãozinho com olhar triste que ela tinha no centro. Olhou para o espelho. Estava muito gira. Sorriu. Saiu e apagou as luzes. Ouviu o pai a ressonar ao passar no corredor para o quarto. Fechou a porta do quarto. Desligou a luz ficando apenas aceso o candeeiro da mesinha de cabeceira. Abriu a cama feita pela mãe. Lençóis de flanela. Mesmo a calhar. Sorriu. Ajeitou duas almofadas, deitou-se e cobriu-se. Olhou a gaivota. Desviou o olhar. Uma vontade de fingir amor irrompeu nos seus desejos. Fechou os olhos. A mão desceu pelo seu corpo. Tocou-se. Estremeceu. Engoliu em seco. O olhar fugiu para a gaivota. Assim não dava. Aborrecida, retirou a mão e ao de leve cheirou-a. Ainda sentia o cheiro ao detergente da louça. Saiu da cama descalça. Correu a lavar a mão e trouxe uma velinha. Compôs a o corpo da gaivota. Acendeu o isqueiro e com este acendeu a vela. Pousou-a junto à gaivota. Entrou na cama. Desligou o candeeiro. Tinha os pés gelados de ter ido e vindo sem chinelos. Tirou uma almofada. Acomodou-se na cama e nos lençóis. Aninhou-se formando uma bola com o corpo, de maneira a aquecer. Olhou a gaivota que jazia morta. Uma lágrima soltou-se. Já não chorava desde que tinha sido espancada em pequenina. Se eu fosse esta gaivota. Se eu estivesse a morrer. Se me tivessem arrancado uma asa. Sou horrível. Vou mudar. Vou mudar. Vou mudar.
Adormeceu, profundamente, perdida nas horas...
Cabelos castanhos ouro, serpenteantes ao sabor da gelada brisa marítima nocturna. Passeava, serena, pelo passeio do outro lado do muro. Nunca tinha vindo a Vila do Conde. Tinha sido convidada por uns amigos que agora dormiam embriagados no carro. Estava triste. Os pais tinham-na magoado e por isso, decidira dar um passeio para pensar e para esperar que eles recuperassem para a conduzirem a casa. Passo a passo, revivia na memória os piores momentos da sua vida. Uma lágrima cortou-lhe a cara, arrefecendo, rapidamente. Sentia-se diferente. Não gostava que a maltratassem. Magrinha, contundida, sentou-se aleatoriamente no muro, na esperança que alguém se sentasse ao seu lado e a abraçasse, dando-lhe o calor que tanto necessitava. Ninguém apareceu. O mar mal se via. Estava muito calmo e silencioso como se não quisesse perturbar. O seu perfume exalado característico reunia aromas de esgotos, algas, iodo, sal e frio. Ninguém se via no horizonte. Era muito tarde. Altas horas da madrugada. Tinha medo que aparecesse algum tarado do qual ela não se podia defender. Tinha frio. Muito frio. Subitamente, sentiu uma presença por baixo dos seus pés. Algo mexia. Algo perturbava o silêncio. Algo pequeno. Correu até as escadas, curiosa, e dirigiu-se. Era a gaivota, desamparada, ainda vivia. Agachou-se, correu um bocado o fecho do casaco, recolheu-a com muito cuidado e aconchegou-a no seu peito. Condoída com tal estado dirigiu-se ao carro para tentar salvá-la. Estava muito longe. Caminhava pensando que a natureza era assim mesmo mas, não conseguia passar indiferente a tal sofrimento. Tinha que fazer algo. Questionava-se como teria o animal perdido a asa, recentemente, vendo o sangue ainda fresco. Seguiu, seguiu e a meio do caminho entendeu que ela tinha acabado de morrer. Acreditou que assim era o melhor. Parou um bocado. Três lágrimas cristalinas dividiram-lhe a face. Coitadinho do animal. O que deveria ter sofrido, sozinha, na imensidão do frio. Em homenagem à sua vida, agora finalizada, não a tirou do seu peito. A cabeça continuava fora do casaco, um pouco bamboleante. Triste, muito triste avistava agora o carro ao longe. Avistava também um vulto no nevoeiro. O seu coração acelerou. Estava sozinha. Seria alguém de mal? Tinha que seguir em frente. Nada mais podia fazer. Mais sossegada, constatou que era apenas uma rapariga linda, de cabelos negros, sorridente. Aproximou-se. Contente por estar agora mais segura sorriu para a menina. Estás aqui sozinha a estas horas? Sim. Tu também. Gosto muito de passear à noite longe das pessoas. Compreendo. Eu também decidi passear um pouco para reflectir na vida. Essa gaivota que levas, falta-lhe uma asa? Sim. Como sabias? Fui eu que a arranquei. Tenho a aqui guardada também dentro do meu casaco, vê. Como foste capaz de ser tão má? A gaivota já estava condenada à morte e já por isso, olha, apeteceu-me arrancar. Ainda por cima? Já estava condenada à morte e ainda aumentaste o seu sofrimento? Foste muito má. Devias te preocupar mais com o que os outros sentem, até mesmo os animais. Toma, guarda a gaivota morta e a sua asa e diverte-te a pensar no que a magoaste e fizeste sofrer. Ajudas a piorar o mundo! O mundo já não pode ser piorado! Hum. Pode sim! Sinto que já sofreste muito, mas, sabes, se nós nos deixarmos levar pela derrota e não fizermos nada para melhorar a situação como teremos o direito de criticar? Não quero falar mais contigo. Foste muito cruel! Adeus! Adeus. Guardou a gaivota morta e a sua asa respeitando o pedido e foi embora para casa. Viu ao longe a rapariga entrar num carro. Pensou nas suas palavras. Tentou esquecer. Abriu a porta. Entrou. Pousou as chaves em cima da mesa da entrada. Pendurou o casaco. Deixou a gaivota junto às chaves. Dirigiu-se à cozinha. Ligou a torneira. Esperou que a água aquecesse. Lavou as mãos com detergente para a louça. Adorava aquele cheiro. Secou as mãos ao pano. Aqueceu um copo de leite no microondas. Juntou muito chocolate em pó e açúcar até ultrapassar a saturação. Era assim o seu preferido. Bebeu o leite morno com chocolate. Arrumou o copo sujo e a colher na banca. Arrumou o leite aberto no frigorífico, o chocolate e o açúcar no armário. Foi para a sala. Deitou-se no sofá. Saltou de canal em canal. Àquela hora não dava nada de interessante. Desligou a TV. Levantou-se dirigiu-se ao quarto. Ao passar na entrada, viu a gaivota, pegou nela e inexplicavelmente levou-a para o quarto. Pousou-a em cima da sua mesinha de cabeceira. Olhou para ela mais um bocadinho. Pegou no pijama que estava pousado em cima da cama e numas cuecas negras que escolheu na gaveta. Correu até a casa de banho. Fez as suas necessidades. Escovou os dentes. Escovou a língua. Cuspiu a pasta. Bochechou com água. Lavou-se. Trocou as cuecas metodicamente como sempre fora seu hábito. Vestiu as calças do pijama cor-de-rosa. Vestiu uma camisola interior imaculada. Vestiu a camisola do pijama. Adorava aquele cãozinho com olhar triste que ela tinha no centro. Olhou para o espelho. Estava muito gira. Sorriu. Saiu e apagou as luzes. Ouviu o pai a ressonar ao passar no corredor para o quarto. Fechou a porta do quarto. Desligou a luz ficando apenas aceso o candeeiro da mesinha de cabeceira. Abriu a cama feita pela mãe. Lençóis de flanela. Mesmo a calhar. Sorriu. Ajeitou duas almofadas, deitou-se e cobriu-se. Olhou a gaivota. Desviou o olhar. Uma vontade de fingir amor irrompeu nos seus desejos. Fechou os olhos. A mão desceu pelo seu corpo. Tocou-se. Estremeceu. Engoliu em seco. O olhar fugiu para a gaivota. Assim não dava. Aborrecida, retirou a mão e ao de leve cheirou-a. Ainda sentia o cheiro ao detergente da louça. Saiu da cama descalça. Correu a lavar a mão e trouxe uma velinha. Compôs a o corpo da gaivota. Acendeu o isqueiro e com este acendeu a vela. Pousou-a junto à gaivota. Entrou na cama. Desligou o candeeiro. Tinha os pés gelados de ter ido e vindo sem chinelos. Tirou uma almofada. Acomodou-se na cama e nos lençóis. Aninhou-se formando uma bola com o corpo, de maneira a aquecer. Olhou a gaivota que jazia morta. Uma lágrima soltou-se. Já não chorava desde que tinha sido espancada em pequenina. Se eu fosse esta gaivota. Se eu estivesse a morrer. Se me tivessem arrancado uma asa. Sou horrível. Vou mudar. Vou mudar. Vou mudar.
Adormeceu, profundamente, perdida nas horas...
10 comentários:
Queria eu ser gaivota e ter alguem a chorar por mim...
Pois é, é bem verdade... Não há maior demostração de amor do que essas lagrimas teimosas que nos mostram afinal tao frageis.
A Gaivota ia morrer de qualquer forma (alias, um dia todas vao morrer tambem) a rapariga de cabelos negros só queria guardar uma recordaçao, não é maldade, é insensibilidade... Ela guardou a asa da gaivota... Para que? Quereria ela voar? Ou so se lembrar...?
não sei qual das meninas amou mais a gaivota... não sei se as meninas nao seriam a mesma...
Sei só, que eu como gaivota, adoraria saber alguem a chorar por mim...
[gostei muito também dos prazeres banais mortais que misturaste no meio do texto, dão lhe uma realidade digna de um diario]
um beijo
adorei o texto, adorei mesmo !
Já sabes q adoro os teus textos acho q sentimos mesmo aquilo q escreves.. então neste a dor da gaivota e da rapariga :simplesmente LINDO :D
****jinhusss :D da Larinha :P
Está muito bonito
e a música também
odeio-te!
eheh brinca..
:P
bj
Um história muito bem escrita, como sempre, mas um bocado triste, se pensarmos o que é que pode estar por detrás de um ser humano, para ser capaz de ainda provocar mais dor a outro ser já moribundo e sem possibilidades de se defender? e ainda sorrir com isso. Jokinhas ^Erina^
pah, pronto..eh isso...n digas q n li, eu li mas pronto...essa de arrancar asas á gaivota...eu n devia mas, deu-me uma vontade de rir!ai nino...
beijo fofo!
(eu percebi onde kerias xegar, mas axoq n foi a melhor maneira:))
beijo
Cutxy
Enorme texto.. É bonito sim.. Não sei se foi por falta de atençao ou assim, mas não vi o sentido dele.. Mas gosto das palavras.. Beijo*
Apeteceu me comentar o texto outra vez... Outra como a primeira...
Sabias que as gaivotas nunca se abandonam? Quando uma está ferida fica pelo menos uma do bando a lhe fazer companhia, ate ela ficar boa, ou morrer... E por essa altura junta se a um qualquer bando que esteja por perto...
Pois é... as gaivotas vivem em bandos e nao se abandonam...
gostei deste teu texto. virei visitar-te.
beijo
Estou sem palavras .. odiei o inicio, mas o desenvolvimento q lhe deste tornou o msm mto bom .. n tnh palavras
****
marta
Na vida muitas vezes arrancam-nos as "asas" quando já não sentimos sequer forças para voar. Mas sem querer perder-me muito no conteúdo do teu texto, apenas te digo, e mais uma vez, que consegues fazer uma coisa que marca um estilo literário que muito aprecio. Os teus textos são como quadros pintados e animados que nos transportam para a cena de uma maneira incrível. Parabéns por isso e um grande beijo da alic ;)
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